Atenção Beatlemaníacos da cidade de Belém! Neste domingo (17.03.2013) o Cinema Olympia exibirá na Sessão Cinemateca (16h) o desenho animado dos Beatles "Yellow Submarine", e o melhor, com entrada franca. O filme é um ícone do psicodelismo da década de 60, recheado de canções eternas do quarteto, como Eleanor Rigby, Nowhere Man, Lucy in the sky With Diamonds, All You Need is Love, entre outras, e a trilha sonora do grande maestro George Martin!
Uma oportunidade maravilhosa para aqueles que - como eu - não assistiram ainda este filme do fab four na telona!!!
Sinopse:Era uma vez... ou quem sabe duas, existia um distante paraíso chamado Pepperland - um lugar onde a felicidade e a música reinavam totalmente. Mas tudo isso ficou ameaçado quando os terríveis Blue Meanies declararam guerra e enviaram um exército liderado pela ameaçadora Luva Voadora, para destruir tudo o que era bom. Mas John, Paul, George e Ringo apareceram para salvar o dia! Armados com pouco mais do que bom humor, canções e, é claro, seu Submarino Amarelo, o Quarteto Fabuloso enfrenta a fúria dos mares num esforço de derrotar as forças malignas.
CINE OLYMPIA SESSÃO CINEMATECA DOMINGO DIA 17/03/12 "SUBMARINO AMARELO" Desenho animado com THE BEATLES Horário: 16 h - Entrada Franca
Para quem ainda não pôde assistir ao Espetáculo "Barroco em Cena" - espetáculo cênico do Projeto de Extensão da Escola de Música da UFPA - NÃO DEIXE DE FAZÊ-LO HOJE A NOITE (ÚLTIMA RÉCITA)!!!
No programa os alunos da Oficina para cantores líricos encenarão trechos de óperas do repertório barroco europeu: o 1º ato do "Orfeo" de Monteverdi, o 4º ato do "Rei Arthur" de Henry Purcell e trechos do "Festino" de Banchieri com os seguintes convidados: Madrigal da UEPA (regente: Milton Monte) e Camerata Instrumental da Escola de Música da UFPA (Direção: Paulo Keuffer). Direção Musical: Milton Monte. Direção Cênica: Paulo Santana.
A montagem de extrema importância pedagógica e artística aproveita bem os jovens talentos da música da nossa cidade, oferecendo ao público a oportunidade de conhecer o modelo de ópera do século XVII e início do XVIII, bem diferente daquelas tradicionais óperas dos grandes festivais!
Então anotem e confiram HOJE (23.10.2011), às 20hs, no Teatro Cláudio Barradas (Rua Jerônimo Pimentel, 546)!!!
Hoje assisti ao primeiro ensaio aberto da ópera "Bastião e Bastiana", do Grupo Experimental Cantores em Cena, coordenado pela professora Madalena Aliverti. Esta ópera é uma livre adaptação da ópera "Bastien und Bastienne" de W. A. Mozart!
Preciso dizer que o que vi e ouvi foi uma pequena mostra de grande talento, criatividade, e amor pela arte!!! O cenário, figurino, e a própria tradução para o português fizeram de Mozart quase um genuíno caboclo da Amazônia. Ópera leve, divertida, de ato único, ótima tanto para quem ainda não está acostumado com esse tipo de repertório, quanto para quem já gosta de ópera!!!
Quem não pôde ir, recomendo que o faça amanhã (22.09). O ensaio aberto será às 18hs na Sala Éttore Bósio, no Conservatório Carlos Gomes. Entrada Franca!
Resumo da ópera:
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) escreveu esta ópera em 1768 com a idade de 12 anos. Ao acompanhar seu pai Leopold numa viagem a Viena, conheceram Anton Messmer, médico famoso que tinha uma enorme mansão no subúrbio de Landstrasse e amigo da família Mozart. Diz-se que foi para uma recepção nesta casa, em uma noite de outubro, que o menino-prodígio Mozart completou Bastien und Bastienne, o singspiel que havia começado a compor na sua Salsburg natal.
Bastião e Bastiana é uma das primeiras obras de Mozart. Baseada na peça de Jean Jaques Rousseau, Le Devin Du Village,com libreto de F.W.Weiskem, J. H. Muller e J. A. Schachtner. É um Singspiel em um ato, inspirado em M. Favarat e H. de Guerville. Foi bem recebida pelo público, esta pequena peça e impulsionou o jovem Mozart para seus trabalhos posteriores. A ópera em um ato conta uma história de amor entre Bastião e Bastiana, camponeses que vivem em um pequeno vilarejo. O amor entre os camponeses é posto em dúvida quando Bastião conhece uma fina e rica dama da cidade, que o agrada com presentes.
Bastiana, decepcionada com a atitude de Bastião, toma a decisão de levar sua vida em frente, e eis que surge Colas, o mago, que nota no rosto da moça um desapontamento. O mago logo percebe que era uma dor de coração partido. Colas aconselha a jovem e diz que a alegria no olhar, ela deve sempre demonstrar, e que assim seria feliz reconquistando o amor de Bastião. Bastião, notando a indiferença na atitude de Bastiana, tem receio de perdê-la e, preocupado em reconquistar a jovem, vai ao encontro de Colas, que diz para o moço que, casos como o dele, só se resolvem com a magia. Bastião, atormentado, aceita o conselho do mago, que imediatamente recita palavras mágicas. Quando o reencontro apaixonado dos jovens acontece, após um dialogo de acertos e desencontros, nota-se que de nada importou a magia, pois o que reaproximou os jovens foi o amor, que prevaleceu e promoveu a união do casal.
A peça é de grande simplicidade, marcada por uma unidade melódica que se estabelece de maneira natural. Ao mesmo tempo já é possível identificar a caracterização de cada personagem, através dos recursos musicais. Uma obra cujo despojamento e concisão estão associados a uma grande fluência e dinamismo. Essa obra é uma livre adaptação da ópera e é uma versão emportuguês cuja tradução foi realizada pela professora Madalena Jorge Aliverti juntamente com a cantora Luana Almeida.
Elenco: Bastiana:Madalena Jorge Aliverti dia 21 de Setembro Thaina Souza dia 22 de setembro
Bastião: Maurício de Souza Jr. dia 21 de Setembro Severo Almeida dia 22 de Setembro Colas: Diogo Monteiro
Dia 16 de Setembro o maestro brasileiro Antônio Carlos Gomes completa 115 anos de falecido, e para relembrar a obra deste grande mestre, o Instituto Carlos Gomes realizará um recital especial na Sala de concertos "Éttore Bósio", no dia 15 de Setembro (quinta-feira), às 18h, com entrada franca.
No programa constam algumas canções, ária, dueto, e sua célebre Protofonia da ópera "O Guarani", interpretados pela Banda Sinfônica da Fundação Carlos Gomes, professores, alunos e ex-alunos do Instituto Carlos Gomes.
PROGRAMA:
Abertura da ópera "Il Guarani" ( Banda Sinfônica da FCG) "Conselhos" ( Madalena Aliverti - soprano; Adriana Azulay - Piano) "Addio" e "Notturno" ( Eduardo Nascimento - Barítono; Gelda Liane - Piano) "Suspiro d`alma" e "Quem sabe..?" (Thaina Souza - Soprano; Rodolfo Santana - Piano) "Bella ninfa de minh´alma" e "Canta Ancor" (Tiago Costa - tenor; Thais Cybelle - Piano) "Gentil di cuore" e "Sento una forza indonita" (Márcia Aliverti - soprano, Ériko Nery-tenor, Adriana Azulay - Piano)
07 de Setembro. Feriado Nacional. Independência do Brasil.
Certa vez, no Conservatório de música que frequento, estava conversando sobre dobrados com alguns amigos (só homens, pra falar a verdade). Daí um deles me perguntou: Qual instrumento tu tocas? E eu respondi: Piano. E ele retrucou: Uma pianista, mulher, que conhece dobrados? de que planeta tu vieste?!
Não posso dizer que sou ufanista radical. Mas com certeza este dia é muito especial para mim, pois me remete a lembranças de infância e de pessoas muito queridas. Especialmente do meu avô (Papai Querido para os netos) José Maria Pontes de Araujo. Abaetetubense com muito orgulho e muitas histórias para contar.
O 07 de Setembro sempre foi na minha casa um dia para se ouvir dobrados! Desde bem cedinho, meu avô colocava para tocar na vitrola de casa seus discos em vinil de repertório nacionalista: ouvíamos desde o Hino Nacional até os clássicos dos dobrados e marchas como Baptista de Mello e Cisne Branco. E não só isso, mas eu lembro de escutar maravilhada suas lembranças de quando ele ouvia tal repertório ser executado pela "Banda Carlos Gomes" (tradicional banda de Abaetetuba). Com sua extraordinária memória, meu avô lembra-se até hoje quem eram os instrumentistas, o percurso que faziam nas ruas de Abaeté, e como era difícil aprender tais músicas com pouco estudo musical. Isso me fez respeitar muito a história daqueles músicos e aquele repertório que eu ouvia a cada 07 de setembro.
E não só isso. Aprendi a compreender o dobrado musicalmente e artísticamente. Não é só música de marcha. Nem só música de militares. Obviamente, estas características são inerentes, mas além disso, os dobrados tinham uma função social - de juntar as pessoas nas praças dos interiores para ver suas bandas; função pedagógica - pois os dobrados eram utilizados para o ensino musical; e também artística pois cada dobrado traz em suas notas um excelente domínio de composição e estética musical.
Por isso escolhi para este post de hoje, dois dobrados muito especiais e conhecidos do público em geral: "Capitão Caçulo" (também conhecido como Canção do Soldado) e "Saudades de Minha Terra". Ambos de compositores paraenses do início do sec. XX, e que até hoje sofrem para ter seus créditos dados aos verdadeiros compositores.
Segundo SALLES (1985), o "Saudades de minha terra" foi criado por Isidoro de Castro. Este compositor paraense, natural da cidade de Vigia, compôs este dobrado em 1906, e foi dedicado a Afonso Pena (Presidente da República), quando este visitou Belém naquele ano. No entanto, o "Saudades de Minha Terra", devido à precariedade de editar composições naquela época, se espalhou pelo Brasil ganhando o anonimato e várias letras.
Já o dobrado "Capitão Caçulo de Melo" teria sido composto também em 1906 pelo flautista Teófilo de Magalhães, e executado pela primeira vez no dia 11 de junho do mesmo ano, pela Banda de Música do 4o. Batalhão de Artilharia, em Belém, dedicado ao Capitão Antonio Caçulo de Melo. Este também foi um dobrado que quase perde o nome de seu verdadeiro autor para o anonimato. Felizmente, Teófilo de Magalhães conseguiu provar que este dobrado era de sua autoria ainda em vida. Já a letra, adicionada mais tardiamente, é do Major Alberto Martins, que não chegou a conhecer pessoalmente o autor da música. Este dobrado também é conhecido como Canção do Soldado, Hino do Exército, Canção do Soldado Paulista. (op.cit)
Fica então, registrada minha homenagem a esses compositores paraenses, ao meu avô, que me ensinou a ter um carinho especial por este repertório, e ao Brasil, que merece mais cuidado por parte de todos os filhos desta terra!
Referência Bibliográfica: SALLES, Vicente. Sociedades de Euterpe: as bandas de música no Grão-Pará. Gene Gráfica Ed.: Brasília, 1985.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Inspirador... um privilégio estudar esta linda canção!!!
Frühlingsglaube (Ludwig Uhland)
Die linden Lüfte sind erwacht, Sie säuseln und weben Tag und Nacht, Sie schaffen an allen Enden. O frischer Duft, o neuer Klang! Nun, armes Herze, sei nicht bang! Nun muss sich alles, alles wenden.
Die Welt wird schöner mit jedem Tag, Man weiss nicht, was noch werden mag, Das Blühen will nicht enden; Es blüht das fernste, tiefste Tal: Nun, armes Herz, vergiss der Qual! Nun muss sich alles, alles wenden.
Crença na primavera (Ludwig Uhland)
Suaves ares despertam, Murmuram e sopram dia e noite, Sopram por toda a parte. Ó fresco ar, ó doce som! Agora, pobre coração cessa o teu tormento, Porque agora tudo, tudo deve mudar.
O mundo torna-se mais belo em cada dia, Não se sabe o que pode acontecer, A florescência não acabará; Floresce no mais distante, profundo vale: Agora, pobre coração, cessa o teu tormento, Porque agora tudo, tudo deve mudar.
Os devotos de N.Sra. de Nazaré que moram na Cidade Maravilhosa podem sentir um pouco da emoção do nosso Círio este mês. A imagem peregrina da Nazica chegou na quinta-feira (01) no Rio de Janeiro, e já foi levando consigo toda a emoção que nós paraenses sentimos todo mês de outubro.
Obviamente, D. Orani Tempesta, ex-arcebispo de Belém, e que atualmente dirige a arquidiocese do RJ, fez as honras da casa com toda a desenvoltura de alguém que já sabe como esta pequena imagem pode causar tantas boas vibrações àqueles que percorrem o caminho junto dela!
Assim, desejamos que o RJ receba a imagem da mãe de Jesus com grande amor e respeito, e possa usufruir das graças que ela concede àqueles que pedem com fé!
Confira aqui a programação para este domingo! Ela volta para a Cidade das Mangueiras na segunda-feira (05).
08h – Missa em um estúdio de TV, com cantata do Gran Coral, no Centro do Rio 10h – Missa na Paróquia São Pedro Apóstolo, no Encantado, no subúrbio. 12h15 – Chegada ao Oratório, no Centro de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão, na Zona Norte. 14h15 – Saída do Mini-Círio: percorre a Avenida Atlântica até a Rua República do Peru, em Copacabana, na Zona Sul. 18h30 – Chegada na Capela N.Sra. Aparecida, na Avenida Brasil, número 18.500, e saída para a Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, em Acar, no subúrbio. No loca haverá missa e festa os Círios de Nazaré.